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Circulação dos ventos

14/08/2011 19:19

 

Vejamos os três grandes grupos de vento, de acordo com suas áreas de atuação:

 

  • Ventos constantes:

Alísio – São ventos que sopram constantemente dos trópicos para o Equador e que por serem muitos úmidos, provocam chuvas nesses arredores onde ocorre o encontro desses ventos. Por isso, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais chuvosas.

Contra-alísios – São ventos secos, responsáveis pelas calmarias tropicais secas. Sopram do Equador para os trópicos, em altitudes elevadas.

  • Ventos Periódicos:

Monções – São os ventos que, durante o verão, sopram do Índico para a Ásia Meridional e durante o inverno, sopram da Ásia Meridional Para o oceano Índico.

As monções são classificadas da seguinte forma:

Monções Marítimas : Sopram do oceano Índico para o continente e provocam fortes chuvas na Ásia Meridional, causando enchentes e inundações.

Monções Continentais : Sopram do continente para o oceano Índico provocando secas no sul da Ásia.

Brisas – São ventos repetitivos que sopram do mar para o continente durante o dia e do continente para o mar durante a noite.

  • Ventos locais e variáveis

O vento local se desloca numa certa região em determinadas épocas. No Brasil, um bom exemplo de vento local é o noroeste, massa de ar que, saindo do Amazonas, alcança o Estado de São Paulo entre agosto e outubro. No deserto do Saara, ocorre um vento extremamente forte conhecido como simum, que provoca enormes tempestades de areia. Já os ventos variáveis, são massas de ar irregulares que varrem uma determinada área de maneira inesperada.

As diferenças das zonas anticiclonal e ciclonal determinam a velocidade do vento.

A velocidade do vento é medida em metros por segundo, por um aparelho chamado anemômetro. Para indicar a direção e o sentido do vento utiliza-se a biruta, ou anemoscópio.

O tipo de vento mais perigoso é o ciclone, que consiste numa combinação de ventos e nuvens formadas nos oceanos das regiões tropicais.